
Li um artigo na internet cujo título “Perdão uma perda muito grande" chamou minha atenção. O texto, de Benjamin Mandelbaum, é cheio de termos judaicos, filosóficos e cabalístisticos com os quais, confesso, não tenho intimidade mas o segundo parágrafo esclarece muito bem o título. Diz assim: “A palavra perdão poeticamente pode ser tomada como aumentativo, um perdão, nos apontando para uma grande perda. Que perda é essa? É a perda da ilusão de perfeição. Só se pede perdão, através da admissão do erro, do engano, do equívoco, da falha ou do mal feito. Desse modo, o perdão é a fragmentação narcísica, quando a imagem de perfeição se parte em cacos, como a Schevirá. Quebrando a idealização da imagem onipotente do ego se revela a essência verdadeira do ser. O perdão é o parto de si... No perdão as perdas dão cria....
Em minhas simples palavras eu diria... Perdão é a máxima perda do egoísmo, da vaidade e do orgulho. E quem perde essas coisas ganha em troca alma em paz, coração alegre e corpo saudável. A falta de perdão traz peso e dor. Perdoar é abrir mão deste peso extra.
Perdão traz cura... Quem nunca ouviu falar sobre as doenças causadas pela falta de perdão?
Perdão traz beleza... “Um coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito abate”. (Provérbios 15:13).